quarta-feira, 12 de abril de 2017

Reunião com a diretoria

Prezados Colegas,
Informamos que a Empregada Fernanda Santana Goes, lotada na SUPGP, foi convidada para participar da “visita da Diretora- Presidente à Regional Brasília”, num papo informal, com  a presença também do Diretor Iran Porto e outros 26 colegas das demais superintendências. O objetivo era dar continuidade ao ciclo de reuniões mensais regionais.

O evento ocorreu no auditório da Regional Brasília, no dia 06/04/17, as10h24 e terminou as 11h47. As perguntas apresentadas tratavam de FCT, retorno ao OGU, Soluções de sistemas, passivo trabalhista, ...

A coordenadora da OLT, Fernanda Santana Goes, também foi convidada para participar de um encontro, no mesmo dia em horário diverso, para conversar com a DP-Glória, SINDPD e FENADADOS. Entretanto, por um contato da coordenação de ACNR´s, a referida empregada foi impelida a não participar em ambos os eventos e indicou outro membro da Organização Local de Trabalho, a empregada Maria José da Silva Santos, para participar do segundo encontro, que se iniciou por volta das 11h55 e terminou aproximadamente as 12h45. Os assuntos tratados foram Abertura imediata das mesas de negociação do ACT, Gestão Financeira, Contábil e Operacional do PAS/Serpro, FCT, Novo Estatuto do Serpro, dentre outros.

Em breve maiores detalhes.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

FNI PROTOCOLA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES NO SERPRO E SE REÚNE COM DIRETOR DA EMPRESA




Representantes de OLTs e sindicatos ligados à FNI e entidades parceiras protocolaram, nessa segunda-feira (27/03), a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017/2018. O documento é resultado das assembleias realizadas nos estados, que debateram e deliberaram a pré-pauta que havia sido formulada na plenária nacional da frente em Dezembro passado.

Na ocasião, as representações dos trabalhadores se reuniram com o diretor de Administração da empresa Antonio de Pádua. Participaram os sindicatos da FNI de SC e do RS e representação dos diretores do SERPRO no Sindados/BA, representantes das OLTs de SP e do DF e o Sindpd/SP.

O primeiro tema tratado na reunião foi sobre as importantes mudanças que estão acontecendo na empresa, as quais não estão sendo debatidas ou informadas aos trabalhadores. Entre elas, estão a centralização de algumas gerências, como por exemplo a SUPOP, em algumas regionais; cortes de FCT/FCA, que trazem prejuízos aos trabalhadores e, em paralelo, está praticando a incorporação das GFCs; mudança do Centro de Dados de SP para BSB e tantas outras questões.

Sobre as mudanças que estão acontecendo na empresa, Pádua informou que a diretoria busca diminuir custos por conta do alto déficit que ainda persiste na empresa, somente neste ano seria mais de R$ 150 milhões.

Perguntamos sobre a situação das regionais e escritórios, os quais a empresa diz que não estão em risco. A representação dos trabalhadores apresentou números que demonstram que o prejuízo da empresa não tem a ver com salários, mas sim com os R$ 250 milhões não pagos pelos clientes desde 2015. A empresa informou que a Receita Federal não reconhece a maior parte dos R$ 250 milhões dos serviços prestados pelo SERPRO e que, dificilmente, a empresa receberá essa "dívida".

Sobre o corte nas FCTs e FCAs, o diretor disse que a empresa busca se adequar aos 9,5% da folha e não admite que seja um corte nas gratificações. O que valida essa posição do SERPRO é que qualquer alteração do quadro de funcionários, como o recente APA, altera essa cota de 9,5% e os ajustes têm que serem frequentemente realizados. A representação dos trabalhadores disse que poderá haver centenas de novas ações trabalhistas.

Mostramos dados sobre o enorme custo processual que os recursos judiciais causam e sugerimos que fossem realizados acordos judiciais para encerrá-los de uma vez, pois a maior parte dos processos era a favor dos empregados. Dissemos também que o caminho é debater a incorporação da FCT/FCA para resolver a situação. A empresa disse que o SERPRO é legalmente obrigado a recorrer em todos os processos judiciais até a última instância. O diretor perguntou se está na pauta de reivindicações a negociação da incorporação. Informamos que sim.

A empresa relatou que a incorporação das GFCs, regulamentada por norma interna, é amparada por uma súmula do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que reconhece a incorporação dessa gratificação, mas o mesmo não acontece com as FCTs e FCAs. Sugerimos que se abra, na campanha salarial, o debate sobre a incorporação, e que devemos estudar formas de resolver essa questão. A empresa também comentou que haverá a audiência pública no TRT-MG que irá debater a natureza das gratificações do SERPRO, e que isso pode ser o início de uma solução mais ampla e eficaz sobre este tema.
Um dado importante que soubemos sobre as ações judiciais em relação à FCT/FCA: em Janeiro/2017, havia 1.700 ações de incorporação da FCT na Justiça. Isso não pode continuar! Comentamos que a empresa deve achar uma solução para o problema e não criar nova leva de ações.

Sobre as horas da greve de 2015: a representação dos trabalhadores solicitou que a empresa busque alternativas para que não haja desconto em dinheiro da greve de 2015, para quem ainda não conseguiu compensar. Ficou combinado de que o SERPRO vai levantar o quantitativo das horas da greve e ver alguma possibilidade, mas o diretor descartou anular as horas não compensadas.

Foi cobrado da empresa o fato de que alguns gerentes estão usando a catraca para comparar com o SISCOP. A empresa se comprometeu a reforçar com os gerentes que não podem usar a catraca para comparar com o sistema. O diretor afirmou que as catracas são utilizadas para controle de acesso às instalações do SERPRO e não para registro/controle de frequência. Admitiu que, em casos de erros frequentes de registro de ponto, as chefias poderiam solicitar à SUPGP o relatório de registro das catracas para conferência.

Sobre o grave problema criado em relação à OLT Porto Alegre, solicitamos que a empresa reveja sua postura pois não está condizente com a adotada no Rio de Janeiro, que foi a de não intervir, pois disse que iria respeitar a autonomia da OLT. Mas o mesmo não está sendo aplicado na OLT Porto Alegre. A empresa ficou de dar um retorno sobre essa questão.
Em relação à redução da jornada de trabalho para 6 horas, a empresa informou que houve 170 adesões, com 2 desistências. A média da redução salarial foi de 20%, variando de 18% a 22% dependendo da situação do empregado.

Fusão com a DATAPREV: o diretor disse que foi publicado no final de 2016 um acórdão do TCU (Tribunal de Contas da União) que determinou que a Casa Civil e os ministérios da Fazenda e do Planejamento estudassem a fusão. As direções do SERPRO e da DATAPREV não estão participando das discussões, mas sabem que existe esse debate em outras esferas do governo. Informaram que várias possibilidades estão sendo analisadas, incluindo a criação de uma holding.

A OLT de Brasília abordou a questão do fornecimento, por parte do SERPRO, da lista de emails dos empregados das regionais às suas respectivas OLTs. A questão será analisada.

Sobre a mudança do centro de dados de São Paulo para Brasília, a empresa diz que vai economizar alguns milhões. A OLT/SP deu outra versão. Ficou marcado nova conversa da OLT/SP com o diretor do desenvolvimento da empresa, em São Paulo, no início de Abril.

OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras!

Fonte: http://fnialternativa.blogspot.com.br/2017/03/fni-protocola-pauta-de-reivindicacoes.html